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1.
Arq. ciências saúde UNIPAR ; 27(2): 967-978, Maio-Ago. 2023.
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-1425162

ABSTRACT

Objetivos: compreender as dificuldades enfrentadas pelos profissionais de saúde para o atendimento de casos de urgências/emergências em unidades básica de saúde e identificar as proposições de resolubilidade. Métodos: Pesquisa qualitativa, realizada com dez profissionais de saúde, em uma unidade básica de saúde do interior paulista. As entrevistas foram transcritas e analisadas utilizando-se a estratégia metodológica do Discurso do Sujeito Coletivo. Resultados: As dificuldades foram atreladas a fatores como despreparo da equipe, falta de infraestrutura, insumos e equipamentos, carência de profissional médico, pouca aproximação das unidades básicas de saúde com o setor de emergência hospitalar e escasso investimento do município para realização desses atendimentos. As proposições de melhorias destacaram a necessidade de capacitação dos profissionais de saúde, investimentos em recursos materiais e equipamentos, permanência de médico em período integral no serviço, implantação de protocolos de atendimento e empenho dos gestores. Conclusão: Os discursos evidenciaram que o serviço não tem condições de atender casos de urgência/emergência, em virtude do despreparo da equipe e da falta de recursos humanos e materiais. Além disso, não é prioridade do município oferecer condições mínimas para a realização deste atendimento nas unidades básicas de saúde, para que sejam integrantes da rede de atenção de Atenção às Urgências no Sistema Único de Saúde.


Objective: understand the difficulties health professionals face in urgency/emergency care at primary health care units and identify the propositions of problem-solving ability. Methods: Qualitative research, conducted with ten health professionals at a primary health care unit in the interior of São Paulo. The interviews were transcribed and analyzed using the methodological strategy of the collective subject discourse. Results: The difficulties were linked to factors such as unpreparedness of the team, lack of infrastructure, supplies and equipment, lack of medical professional, little cooperation between the primary health care units and the hospital emergency sector and scarce investment of the municipality to carry out these services. The proposals for improvements highlighted the need for training of health professionals, investments in material resources and equipment, full-time presence of physician at the service, implementation of care protocols and commitment of managers. Conclusion: The discourse showed that the service is not able to attend urgency/emergency cases, due to the unpreparedness of the team and the lack of human and material resources. In addition, the municipality does not prioritize the supply of minimum conditions for this care in primary health care units to make them part of the emergency care network in the Unified Health System.


Objetivo: comprender las dificultades enfrentadas por los profesionales de salud para la atención de casos de Urgencias/Emergencias en unidades básicas de salud e identificar las proposiciones de resolubilidad. Métodos: Investigación cualitativa, desarrollada con diez profesionales de salud, en una unidad básica de salud del interior paulista. Las entrevistas fueron transcritas y analizadas utilizando la estrategia metodológica del Discurso del Sujeto Colectivo. Resultados: Las dificultades fueron ligadas a factores como la falta de preparación del equipo, falta de infraestructura, insumos y equipamientos, carencia de profesional médico, poca aproximación de las unidades básicas de salud con el sector de emergencia hospitalaria y escasa inversión del municipio para realizar esas atenciones. Las propuestas de mejorías destacaron la necesidad de capacitación de los profesionales de salud, inversiones en recursos materiales y equipamientos, permanencia de médico a tiempo completo en el servicio, implantación de protocolos de atención y empeño de los gestores. Conclusión: Los discursos evidenciaron que el servicio no tiene condiciones de atender casos de urgencia/emergencia, en virtud de la falta de preparación del equipo y de la falta de recursos humanos y materiales. Además, no es prioridad del municipio ofrecer condiciones mínimas para la realización de esta atención en las unidades básicas de salud, para que sean integrantes de la red de atención de atención a las urgencias en el Sistema Único de Salud.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Health Centers , Emergency Medical Services/organization & administration , Health Resources/supply & distribution , Physicians/supply & distribution , Primary Health Care/organization & administration , Unified Health System , Workforce/organization & administration , Professional Training , Ambulatory Care/organization & administration
2.
Saúde Soc ; 31(4): e200878pt, 2022. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-1410141

ABSTRACT

Resumo O Programa Mais Médicos (PMM), lançado em 2013, objetivou combater a má distribuição médica no Brasil. Para tanto, uma das estratégias adotadas foi a reordenação da oferta de cursos de medicina. Com base nisso, este estudo pretendeu investigar o impacto do PMM na abertura de novos cursos de medicina no Brasil, identificando aqueles abertos em decorrência da lei. Com a realização de uma pesquisa documental nas bases de dados do Ministério da Educação, verificou-se a abertura de 135 desses cursos entre janeiro de 2014 e fevereiro de 2022, sendo 68 abertos em decorrência do PMM, a maioria na rede privada (79%). A preferência pela abertura desses novos cursos na região Sudeste (35%) pode estar relacionada à sua maior estrutura, o que facilitaria a instalação e o estabelecimento de parcerias com organizações hospitalares para o ensino prático exigido. Também se notou uma expansão dos cursos privados nas regiões Nordeste, Sudeste e Sul, e dos cursos públicos nas regiões Centro-Oeste e Norte. Entretanto, a análise regional detalhada mostrou que a política pública tem fracassado em combater a má distribuição de médicos por meio da abertura dos novos cursos, pois priorizou estados que já possuíam consideráveis indicadores de força de trabalho.


Abstract Launched in 2013, the Mais Médicos Program (PMM) aimed to combat poor physician allocation in Brazil by reorganizing the offer of Medicine Programs. Thus, this study investigates the impact of the PMM on the opening of new medical undergraduate programs in Brazil, identifying those offered as a result of the law. By means of documentary research in the Ministry of Education databases, the study identified a total of new 135 medical programs opened between January 2014 and February 2022, 68 of which as a result of the PMM, mostly in the private network (79%). The preference for opening new courses in the Southeast (35%) may be due to its larger structure, which would facilitate implementation and establishing partnerships with hospital organizations for the required practical teaching. The findings point to an expansion of private programs in the Northeast, Southeast and South, and of public programs in the Mid-West and North regions. However, a detailed regional analysis showed that public policy has failed in combating poor medical allocation through this strategy, as it prioritized states with considerable labor force indicators.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Physicians/supply & distribution , Public Policy , Schools, Medical , Education, Medical , Health Consortia
3.
Rev. bras. educ. méd ; 45(2): e073, 2021. tab, graf
Article in English | LILACS | ID: biblio-1251128

ABSTRACT

Abstract: Introduction: The current outbreak of the new coronavirus or SARS-CoV-2, which causes COVID-19, was first reported to the World Health Organization on December 31, 2019, being declared a pandemic on March 11, 2020. As for the clinical spectrum of SARS-CoV-2 infection, it is a broad one, ranging from asymptomatic, mild upper respiratory tract disease to severe viral pneumonia with respiratory failure and death. With a chance of severe clinical presentation close to 25%, SARS-CoV-2 infection can lead to health service overload and increase the demand for material and human resources. Aiming to increase the availability of health professionals directly involved in care during the pandemic, the Ministry of Education authorized the early graduation for students pursuing careers in health, including medicine. Objective: The aim of this article is to obtain preliminary results of the impact of early graduation for medical students during the COVID-19 pandemic. Method: Observational and cross-sectional study, carried out by applying a questionnaire with 13 questions, five of which used a Likert scale of assessment, six in multiple choice format and two descriptive, via Google Forms, applied to medical students from the universities of Curitiba-PR that graduated earlier in mid-year 2020, due to the COVID-19 pandemic. Results: 113 recently graduated students answered the questionnaire.101 participants reported that they are working as physicians and, among them, 63.36% stated that they are working directly in the treatment of COVID-19 cases. Regarding the importance of an early graduation, most participants fully agree or agree, while only three participants totally disagree. More than half of the interviewees do not feel harmed by the early graduation. However, 43.3% believe they have failed to acquire important information for their training. Finally, regarding their performance in the pandemic, 79.6% consider important their role in the fight against COVID-19 pandemic. Conclusion: The study shows that, at first, the efforts to give the Class of 2020 an early graduation were successful, since these new physicians are contributing to alleviate workforce shortages and provide better care for patients during the pandemic.


Resumo: Introdução: O atual surto do novo coronavírus ou Sars-CoV-2, causador da Covid-19, foi relatado pela primeira vez à Organização Mundial da Saúde, pela China, em 31 de dezembro de 2019, sendo declarada pandemia em 11 de março de 2020. Quanto ao espectro clínico da infecção pelo Sars-CoV-2, ele é amplo, variando de quadro assintomático, doença leve do trato respiratório superior, a pneumonia viral grave com insuficiência respiratória e morte. Com uma chance de apresentação clínica grave próxima a 25%, a infecção pelo Sars-CoV-2 pode levar à sobrecarga dos serviços de saúde e aumentar a demanda tanto por recursos materiais como humanos. Para aumentar a disponibilidade de profissionais da área da saúde envolvidos diretamente no atendimento durante a pandemia, o Ministério da Educação autorizou a antecipação da formatura para estudantes de várias áreas da saúde, incluindo Medicina. Objetivo: O objetivo do presente artigo é realizar uma avaliação preliminar do impacto da antecipação da graduação para os formandos de Medicina durante a pandemia de Covid-19. Método: Trata-se de estudo observacional e transversal realizado por meio da aplicação de questionário com 13 perguntas: em cinco, utilizou-se escala Likert de avaliação; em seis, adotou-se o formato de múltipla escolha; e duas foram descritivas. O questionário foi enviado, via Formulário Google, a alunos de Medicina das universidades de Curitiba, no Paraná, formados no primeiro semestre de 2020, que anteciparam a outorga de grau em razão da pandemia de Covid-19. Resultados: Responderam ao questionário 113 formandos, dos quais 101 relataram que já atuam como médicos. Destes, 63,36% afirmaram que estão trabalhando diretamente no atendimento de casos de Covid-19. Sobre a importância da antecipação da outorga de grau, a maioria dos participantes concorda totalmente ou concorda, e apenas três participantes discordam totalmente. Mais da metade dos entrevistados não se sentem prejudicados com a antecipação da outorga de grau. Contudo, 43,3% acreditam que deixaram de adquirir informações importantes em sua formação. Por fim, quanto ao fato de trabalharem na pandemia, 79,6% consideram importante a atuação de médicos recém-formados no combate à Covid-19. Conclusão: Este estudo mostra que, a princípio, os esforços para a antecipação de formatura foram bem-sucedidos, já que os novos médicos estão contribuindo para aliviar a pressão imposta pela falta de profissionais e promover um melhor cuidado aos pacientes durante a pandemia.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Adult , Young Adult , Physicians/supply & distribution , Education, Medical , COVID-19 , Schools, Medical , Time Factors
4.
Rev. bras. educ. méd ; 45(1): e034, 2021. tab
Article in English | LILACS | ID: biblio-1155916

ABSTRACT

Abstract: Introduction: The scarcity and inequalities in the geographical distribution of physicians challenge the consolidation of the right to health and create migratory flows that increase health inequities. Due to their complex and multidimensional characteristics, they demand multisectoral political approaches, considering several factors related to the availability and area of ​​practice of medical doctors, as well as the social vulnerability of local populations. Objective: This study aimed at analysing results of the "Mais Médicos" (More Doctors) Program Educational Axis in Brazil. Methodology: A documental research was conducted, highlighting the location and the public or private nature of new undergraduate medical school vacancies between the years 2013 until 2017, which were then compared to the goals and strategies outlined in the official Program documents. Results: The Educational Axis reached important milestones despite the resistance of some institutional actors. The Program extended its undergraduate vacancies by 7696 places, 22.48% of that in public institutions and 77.52% in private ones. Vacancy distribution prioritized cities in rural areas of Brazil, at the same instance bringing forward significant regulatory changes for undergraduate medical courses. However, political disputes with representatives of medical societies and stakeholders interested in favouring the private educational and healthcare sectors surface in the official discourses and documents. These factors weakened the program normative body, creating a hiatus between its core objectives and respective implementation. Evidence related to the concentration of vacancies in the Southeast regions allow the maintenance of a known unequal workforce distribution, despite a proportionally bigger increase in the Midwest, North and Northeast regions. Conclusion: The predominance of vacancies in private institutions and the weakening of the new undergraduate courses monitoring instruments can compromise changes in the graduate students' profiles, which are necessary for the fixation of physicians in strategic geographic areas to promote Primary Healthcare.


Resumo: Introdução: A carência e as desigualdades na distribuição geográfica de médicos desafiam a consolidação do direito à saúde e criam fluxos migratórios que acirram iniquidades em saúde. Devido ao seu caráter complexo e multidimensional, demandam abordagens políticas multissetoriais, considerando vários fatores relativos à disponibilidade e à área de atuação de médicos, bem como à vulnerabilidade social das populações consideradas. Objetivo: Este estudo teve como objetivo analisar os resultados do eixo Formação do Programa Mais Médicos no Brasil. Métodos: Realizou-se uma pesquisa documental, especificamente relativa à localização e à natureza pública ou privada das novas vagas de graduação em Medicina, no período de 2013 a 2017, em que se confrontaram os resultados obtidos com as metas e estratégias pactuadas nos documentos oficiais do programa. Resultados: O eixo Formação alcançou resultados importantes, apesar da resistência de alguns atores institucionais. O programa expandiu em 7.696 vagas de graduação, sendo 22,48% em instituições públicas e 77,52% em instituições privadas. A distribuição das novas vagas priorizou cidades do interior do Brasil e aprovou mudanças regulatórias importantes para os cursos de Medicina. No entanto, as disputas políticas com atores sociais representativos da classe médica e aqueles interessados no favorecimento do setor privado na educação e assistência à saúde ficaram expressas nos discursos e documentos oficiais. Tais aspectos fragilizaram o corpo normativo do programa e criaram um hiato entre os seus objetivos e a implementação. Evidências referentes à concentração de vagas no Sudeste do país favorecem a manutenção das desigualdades, a despeito de um crescimento proporcionalmente maior nas Regiões Centro-Oeste, Nordeste e Norte. Conclusão: A prevalência de vagas em instituições privadas e a fragilização de instrumentos de monitoramento dos novos cursos podem comprometer a mudança no perfil dos egressos, necessária para a fixação de médicos em áreas estratégicas e na atenção primária à saúde.


Subject(s)
Humans , Physicians/supply & distribution , Schools, Medical/supply & distribution , Health Consortia , Brazil
5.
Rev. Assoc. Med. Bras. (1992) ; 66(3): 321-327, Mar. 2020. tab, graf
Article in English | SES-SP, LILACS | ID: biblio-1136206

ABSTRACT

SUMMARY OBJECTIVE To analyze the working process of the professionals of the More Doctors Program and its relationship with socioeconomic indicators. It is a quantitative study, in which secondary data from supervision reports of PMM were used. The dependent variable was the quality of work processes in Primary Care facilities, and the independent ones were the type of municipality, education, Gini index, Primary Health Care investments, and health facilities coverage. Data were analyzed with multiple modeling based on Poisson regression with robust variance. RESULTS 16,000 doctors within 3816 municipalities were analyzed. Variables related to the working process the remained significant in the final model were the investments in Primary Health Care and the health facilities coverage. The results expressed the equity principle, as those municipalities with more vulnerable conditions and with higher coverage are prone to perform more activities in their working process. CONCLUSIONS The implementation of the More Doctors Program and hence the provision of doctors in deprived regions promoted the consolidation of three main aspects, namely the health working process, primary health care and equity, making it possible to carry out a health working process focused on PHC. This implies performing a greater number of activities that are inherent to PHC, which were not carried out due to the absence of doctors. The More Doctors Program fulfills its role in the combat of inequalities, particularly regarding more vulnerable municipalities.


RESUMO OBJETIVO Analisar a relação entre o processo de trabalho dos médicos do Programa Mais Médicos (PMM) no Brasil e alguns indicadores socioeconômicos no período de 2015. MÉTODO Trata-se de uma pesquisa quantitativa que utilizou dados secundários dos relatórios de supervisão do PMM. A variável dependente foi a qualidade do processo de trabalho e as variáveis independentes foram o tipo de município, expectativa de anos de estudo, índice de Gini, investimento em Atenção Primária à Saúde (APS) e cobertura de unidades de saúde. Na análise dos dados foi realizada a modelagem múltipla por regressão de Poisson com variância robusta. RESULTADOS Foram analisados dados de 3.816 municípios, abrangendo 1.537 profissionais. Destacam-se como variáveis socioeconômicas estratégicas e que explicam o modelo do processo de trabalho do PMM: o investimento e a cobertura da atenção básica. Tornou-se bastante evidente o princípio da equidade, pois os municípios mais vulneráveis e de maior cobertura realizam maior número de atividades em seu processo de trabalho. CONCLUSÕES Com a implantação do PMM e o provimento de médicos em regiões desassistidas ocorreu a consolidação do tripé processo de trabalho em saúde, atenção básica e equidade, tornando possível a efetivação de um processo de trabalho focado na APS. Isso implica a realização de maior número de atividades inerentes à APS, as quais não eram realizadas em função da ausência do profissional médico. Nesse sentido, o programa cumpre o seu papel de combater as desigualdades em municípios mais vulneráveis.


Subject(s)
Humans , Physicians/supply & distribution , Primary Health Care/statistics & numerical data , Primary Health Care/organization & administration , Socioeconomic Factors , Brazil , Government Programs , Health Workforce , Health Services Accessibility , Medically Underserved Area
6.
Medwave ; 20(2): e7848, 31-03-2020.
Article in English, Spanish | LILACS | ID: biblio-1096513

ABSTRACT

INTRODUCCIÓN: Se ha estudiado poco sobre el impacto de los programas de servicio social en salud en el desarrollo profesional de médicos de los Estados Andinos (Argentina, Bolivia, Chile, Colombia, Ecuador, Perú y Venezuela), programas cuya finalidad es incrementar los recursos humanos en salud en zonas rurales y remotas. OBJETIVO: Describir la normativa de los programas de servicio social para profesionales médicos de los Estados Andinos. MÉTODOS: Se realizó una revisión bibliográfica de documentos normativos concernientes al servicio social para profesionales médicos en sitios web de gobiernos de los Estados Andinos, con la finalidad de obtener información la condición de servicio, financiamiento del programa/remuneraciones y modos de adjudicación. Adicionalmente, se empleó el motor de búsqueda PubMed para complementar la información sobre servicios sociales obligatorios en estos países. RESULTADOS: El servicio social para profesionales médicos está establecido bajo un marco normativo en todos los Estados Andinos, a excepción de Argentina, donde no existe este programa. Los participantes perciben una remuneración, salvo en Bolivia, donde el servicio es realizado por estudiantes. Los sistemas de adjudicación para estos programas son heterogéneos, siendo que en algunos Estados Andinos existe asignación de plazas según criterios meritocráticos. La participación en programas sociales en salud condiciona el ejercicio profesional (Ecuador, Colombia y Venezuela) y el poder realizar una especialización (Chile y Perú). CONCLUSIONES: Se requiere estudiar del impacto de estos programas en el desarrollo profesional del participante, con el objetivo de implementar estrategias de mejora adecuadas a sus contextos particulares.


INTRODUCTION: There are few studies on the impact of social service programs on health in the professional development of doctors in the Andean States (Argentina, Bolivia, Chile, Colombia, Ecuador, Peru, and Venezuela). The purpose of these programs is to increase the availability of human resources in health in rural and remote areas. OBJECTIVE: To describe the regulations of social service programs for medical professionals in the Andean countries. METHODS: We carried out a bibliographic review of normative documents concerning the social service for medical professionals using websites of governments of the Andean States as data sources. We sought to obtain information regarding service conditions, funding of these programs­including remunerations, and means of program allocation. Additionally, we used PubMed/MEDLINE to find complementary information on mandatory social services in these countries. RESULTS: Social service for medical professionals is established under a regulatory framework in all the Andean countries, except for Argentina, where this program does not exist. Participants receive remuneration (except in Bolivia, where students perform the service). The allocation systems used for these programs are heterogeneous, and in some Andean countries, the allocation is merit-based. Participation in social programs influences later professional opportunities (Ecuador, Colombia, and Venezuela) and the ability to specialize (Chile and Peru). CONCLUSIONS: It is necessary to study the impact of these programs on the professional development of the participants to design and implement quality improvement strategies tailored to each context.


Subject(s)
Humans , Physicians/supply & distribution , Program Evaluation , Rural Health Services/legislation & jurisprudence , Mandatory Programs/legislation & jurisprudence , Health Workforce/legislation & jurisprudence , Medically Underserved Area , Peru , Argentina , Physicians/economics , Salaries and Fringe Benefits/economics , Salaries and Fringe Benefits/legislation & jurisprudence , Venezuela , Bolivia , Chile , Colombia , Rural Health Services/economics , Mandatory Programs/economics , Ecuador , Health Workforce/economics
7.
Rev. bras. med. fam. comunidade ; 15(42): 2346-2346, 20200210.
Article in Portuguese | LILACS, ColecionaSUS | ID: biblio-1053087

ABSTRACT

O Programa Médicos pelo Brasil (PMPB) foi lançado em 2019 pelo Ministério da Saúde com objetivo de ampliar a oferta de serviços médicos em locais de difícil provimento ou alta vulnerabilidade. As principais mudanças propostas no PMPB são: obrigatoriedade de registro no Conselho Federal de Medicina; alocação de vagas com prioridade para as pequenas e distantes cidades, contratação dos profissionais via CLT e formação qualificada em Medicina de Família e Comunidade (MFC), permitindo a titulação dos médicos após dois anos. Com essas mudanças, espera-se um aprofundamento na interiorização dos profissionais, com possibilidade efetiva de fixação, além da formação em larga escala de MFCs. A formação através da residência também será impulsionada, com incentivo financeiro municipal para esse fim, em consonância com as ações do novo financiamento federal da Atenção Primária à Saúde (APS), o Programa Previne Brasil. O PMPB será executado pela Agência para o Desenvolvimento da Atenção Primária à Saúde (Adaps), um modelo inovador de gestão pública, que trará eficiência ao programa. Com essas características, o PMPB pretende oferecer um solução perene para a oferta de serviços médicos no âmbito da APS do Sistema Único de Saúde.


The Médicos pelo Brasil Program (PMPB) was launched in 2019 by the Ministry of Health with the objective to expand the supply of medical services in places of difficult provision or high vulnerability. The main changes proposed in the PMPB are: mandatory registration with the Federal Council of Medicine; allocation of vacancies with priority for small and distant cities, hiring of professionals via national labor legislation and qualified training in Family Medicine (FM), allowing the doctor's speciality certification after two years. With these changes, it is expected to deepen the internalization of professionals, with effective possibility of fixation, in addition to training in scale in FM. Training through residency will also be promoted, with municipal financial incentives for this purpose, aligned with the actions of the new federal financing of Primary Health Care (PHC), the Previne Brasil Program. The PMPB will be executed by the Agency for the Development of Primary Health Care (Adaps), an innovative management model that will bring efficiency to the program. With these characteristics, the PMPB intends to offer a solution for the provision of medical services within the PHC of the Brazilian Public Health System


El Programa de Médicos pelo Brasil (PMPB) fue lanzado en 2019 por el Ministerio de Salud con el bjetivo expandir la oferta de servicios médicos en lugares de difícil provisión o alta vulnerabilidad. Los rincipales cambios propuestos en el PMPB son: registro obligatorio en el Consejo Federal de Medicina; designación de vacantes con prioridad para ciudades pequeñas y distantes, contratación de profesionales a través de las leyes laborales nacionales y capacitación calificada en medicina familiar y comunitaria (MFC), lo que permite la certificación de especialidad después de dos años. Con estos cambios, se espera profundizar la internalización de profesionales, con posibilidad efectiva de fijación, además de capacitación a gran escala de los MFC. La capacitación a través de la residencia también será promovida, con incentivos financieros municipales para este propósito, en línea con las acciones del nuevo financiamiento federal de Atención Primaria de Salud (APS), el Programa Previne Brasil. El PMPB será ejecutado por la Agencia para el desarrollo de la atención primaria de salud (Adaps), un modelo de gestión innovador. Eso traerá eficiencia al programa. Con estas características, el PMPB pretende ofrecer un solución perenne para la prestación de servicios médicos dentro de la APS del Sistema Único de Salud.


Subject(s)
Physicians/supply & distribution , Primary Health Care
8.
Rev. saúde pública (Online) ; 54: 148, 2020. tab, graf
Article in English | LILACS, BBO, SES-SP | ID: biblio-1145058

ABSTRACT

ABSTRACT OBJECTIVE To estimate the flow of professionals and the financial impact of the Programa Mais Médicos para o Brasil (PMMB - More Doctors for Brazil Program) within the More Doctors Program (MDP) for the Brazilian Ministry of Health and the participating municipalities of the state of São Paulo, from January 2019 to March 2022. METHODS A financial impact study was conducted in the state of São Paulo based on public secondary databases. The number of PMMB vacancies per municipality, of physicians and vulnerability profiles were described to measure the loss of replacement of professionals in the period. RESULTS In the specified period, the number of PMMB physicians in participating cities will decrease from 2,533 to 320, and the number of participating municipalities from 373 to 86. The municipalities that will need to replace the physicians will have a financial impact of R$ 929,487,904.77 (with sensitivity analysis, ranging from R$ 650,641,533.34 to R$ 1,208,334,276.20). CONCLUSION The change of vulnerability methodology adopted for the PMMB will represent serious consequences, that is, less population assistance and high financial impact for the municipalities of the state of São Paulo in a scenario of budget limitations.


RESUMO OBJETIVO Calcular o fluxo de profissionais e o impacto financeiro do Projeto Mais Médicos para o Brasil (PMMB), dentro do Programa Mais Médicos (PMM), para o Ministério da Saúde e os municípios do estado de São Paulo aderentes, no período de janeiro de 2019 a março de 2022. MÉTODOS Realizou-se estudo de impacto financeiro a partir de bases de dados secundários públicos do estado de São Paulo. O número de vagas do PMMB por município, de médicos do projeto e os perfis de vulnerabilidade foram descritos para dimensionar a perda de reposição de profissionais no período. RESULTADOS No intervalo de tempo especificado, o número de médicos do PMMB em cidades a ele aderentes passará de 2.533 para 320, e o número de municípios participantes de 373 para 86. O impacto orçamentário para os municípios que necessitarão repor médicos será de R$ 929.487.904,77 (com análise de sensibilidade variando de R$ 650.641.533,34 a R$ 1.208.334.276,20). CONCLUSÃO A mudança de metodologia da vulnerabilidade adotada para o PMMB trará sérias consequências, ou seja, desassistência da população e alto impacto financeiro para os municípios do estado de São Paulo em um cenário de limitações orçamentárias.


Subject(s)
Humans , Physicians/supply & distribution , Education, Medical/economics , Brazil , Program Evaluation , Cities
9.
Rev. saúde pública (Online) ; 54: 58, 2020. tab, graf
Article in English | LILACS, BBO | ID: biblio-1101875

ABSTRACT

ABSTRACT OBJECTIVE To describe the human resources for health and analyze the inequality in its distribution in Mexico. METHODS Cross-sectional study based on the National Occupation and Employment Survey (ENOE in Spanish) for the fourth quarter of 2018 in Mexico. Graduated physicians and nurses, and auxiliary/technician nurses with completed studies were considered as human resources for health. States were grouped by degree of marginalization. Densities of human resources for health per 1,000 inhabitants, Index of Dissimilarity (DI) and Concentration Indices (CI) were estimated as measures of unequal distribution. RESULTS The density of human resources for health was 4.6 per 1,000 inhabitants. We found heterogeneity among states with densities from 2.3 to 10.5 per 1,000 inhabitants. Inequality was higher in the states with a very low degree of marginalization (CI = 0.4) than those with high marginalization (CI = 0.1), and the inequality in the distribution of physicians (CI = 0.5) was greater than in graduated nurses (CI = 0.3) among states. In addition, 17 states showed a density above the threshold of 4.5 per 1,000 inhabitants proposed in the Global Strategy on Human Resources for Health. That implies a deficit of nearly 60,000 human resources for health among the 15 states below the threshold. For all states, to reach a density equal to the national density of 4.6, about 12.6% of human health resources would have to be distributed among states that were below national density. CONCLUSIONS In Mexico, there is inequality in the distribution of human resources for health, with state differences. Government mechanisms could support the balance in the labor market of physicians and nurses through a human resources policy.


RESUMEN OBJETIVO Describir los recursos humanos en salud y analizar la desigualdad en su distribución en México. MÉTODOS Estudio transversal basado en la Encuesta Nacional de Ocupación y Empleo del cuarto trimestre de 2018 en México. Se consideraron como recursos humanos en salud médicos y enfermeras con licenciatura, y personal de enfermería auxiliar/técnica con estudios concluidos. Se agrupó a los estados por grado de marginación y se estimó densidades de recursos humanos en salud por 1.000 habitantes, Índices de Disimilitud e Índices de Concentración (IC) como medidas de desigualdad en la distribución. RESULTADOS La densidad de recursos humanos en salud fue de 4,6 por 1.000 habitantes; se observó heterogeneidad entre los estados con que van 2,3 hasta 10,5 por 1.000 habitantes. La desigualdad fue mayor en los estados con muy bajo grado de marginación (IC = 0,4) que en los estados de muy alto grado (IC = 0,1), y fue mayor la desigualdad en la distribución de los médicos (IC = 0,5) que en las enfermeras profesionales (IC = 0,3) entre los estados. Para que todos los estados tuvieran una densidad igual a la nacional de 4,6, se tendrían que distribuir alrededor de 12,6% de los recursos humanos en salud entre los estados que estuvieron por debajo de la densidad nacional. Adicionalmente, 17 estados tuvieron una densidad superior al umbral de 4,5 por 1.000 habitantes propuesto en la Estrategia Global en Recursos Humanos para la Salud. Eso implica un déficit de casi 60 mil recursos humanos en salud entre los 15 estados por debajo del umbral. CONCLUSIONES En México existe desigualdad en la distribución de recursos humanos en salud, diferenciada en los estados. Mecanismos gubernamentales a través de una política de recursos humanos podrían incentivar el equilibrio en el mercado de laboral de los médicos y enfermeras.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Adolescent , Adult , Young Adult , Physicians/supply & distribution , Healthcare Disparities/statistics & numerical data , Health Workforce/statistics & numerical data , Nurses/supply & distribution , Socioeconomic Factors , Cross-Sectional Studies , Population Density , Age Distribution , Quality-Adjusted Life Years , Geography , Health Services Accessibility/statistics & numerical data , Mexico , Middle Aged
11.
Interface (Botucatu, Online) ; 23(supl.1): e170949, 2019. graf
Article in English | LILACS, RHS | ID: biblio-984556

ABSTRACT

Abstract The More Doctors Program (PMM) was created in 2013. Guided by social needs, it set a new regulatory framework for medical education and residency in Brazil. This study is based on public policies and their actions aimed at implementing changes in medical education in PMM, as well as their results until 2015, by analyzing documents from official sources and the literature. The following results were identified: decrease in regional inequalities in the distribution of undergraduate course seats; education internalization; increase in medical residency seats specialized in Family and Community Medicine; expansion of preceptorship qualification; and creation of the National Registration of Specialists. The challenges faced by PMM to effectively achieve its goals, the need for State commitment and the current threats to this vital dimension of the program (ensure the right to health) are pointed out.(AU)


Resumo O Programa Mais Médicos (PMM), criado em 2013, estabeleceu novo marco regulatório para a graduação médica e a residência médica no Brasil, tendo a necessidade social como orientadora do processo. A presente reflexão pauta as políticas públicas e suas ações direcionadas à implementação de mudanças na formação médica no PMM e seus resultados até 2015, por meio de análise documental de fontes oficiais e literatura. Identificou-se: redução nas desigualdades regionais na distribuição de vagas de graduação; interiorização da formação; expansão de vagas de residência médica com enfoque na medicina de família e comunidade; expansão da qualificação da preceptoria; e criação do Cadastro Nacional de Especialistas. São apontados desafios enfrentados pelo PMM para alcançar efetivamente seus objetivos, a necessidade de comprometimento do Estado e as atuais ameaças a essa dimensão vital do programa, que busca a garantia do direito à saúde.(AU)


Resumen El Programa Más Médicos fue creado en 2013 y estableció un nuevo marco regulador para la formación y residencia médica en Brasil. En este artículo se han realizado análisis documentales, análisis de bases de datos oficiales y revisión de literatura, buscando estudiar los cambios en la formación médica y sus resultados hasta 2015. Se han identificado avances importantes en la distribución de plazas de graduación entre las diferentes regiones del país; en la interiorización de la formación; en la creación de cursos de medicina que sigan la regulación estatal; en la regulación de las plazas de residencia médica con enfoque en medicina de familia y comunidad; en la cualificación de la preceptoría; y en la creación del Catastro Nacional de Especialistas. En la conclusión se señalan los desafíos que ha enfrentado para alcanzar efectivamente sus objetivos.(AU)


Subject(s)
Humans , Primary Health Care , Public Policy , Education, Medical/statistics & numerical data , Health Consortia , Physicians/supply & distribution
12.
Cad. Saúde Pública (Online) ; 35(supl.2): e00066018, 2019. tab, graf
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-1011729

ABSTRACT

Resumo: Este artigo objetiva descrever o panorama de distribuição territorial da oferta de formação em saúde, bem como identificar as estratégias para o fortalecimento da regionalização adotadas pelas instituições de ensino que ofertam cursos de saúde e as mudanças verificadas no entorno regional em função dessas instituições. Trata-se de estudo descritivo-exploratório, do tipo estudo de casos múltiplos, desenvolvido em âmbito nacional no período de dezembro de 2015 a setembro de 2016. Foram analisados dados secundários de oferta de formação em saúde e foram entrevistados 68 gestores de ensino de cursos de graduação em saúde, cujos depoimentos foram submetidos a análise de conteúdo. Percebe-se um aumento de equipamentos para formação em saúde em regiões e municípios de menor porte, não obstante a concentração em locais com maior desenvolvimento socioeconômico. Políticas de acesso ao ensino superior de estudantes vêm sendo empreendidas, na perspectiva de promover a provisão e fixação profissional do entorno onde se localizam os cursos da saúde. Constata-se que a presença da universidade promove desenvolvimento regional e tem potencial para o fortalecimento da regionalização da saúde.


Abstract: This article aims to provide an overview of the territorial distribution of health training supply and to identify the strategies for strengthening regionalization adopted by teaching institutions that offer health courses and the changes in the regional surroundings as a function of these institutions. This is a descriptive-exploratory multiple-case study conducted at the national level in Brazil from December 2015 to September 2016. The study analyzed secondary data on health training supply and interviewed 68 administrators of undergraduate health courses, whose commentary was submitted to content analysis. There was an increase in health training institutions in smaller regions and municipalities (counties), although such institutions were still concentrated mainly in more socioeconomically developed regions. Policies have been implemented for access and enrollment in higher education from the perspective of promoting provision and professional retention in the region where the health course is located. The university's presence promotes regional development and has the potential to strengthen health regionalization.


Resumen: El objetivo de este artículo es describir el panorama de la distribución territorial, en cuanto a la oferta de formación en salud, e identificar estrategias para el fortalecimiento de la regionalización, adoptadas por las instituciones de enseñanza que ofrecen cursos de salud, además de analizar los cambios verificados en el entorno regional, en función de estas instituciones. Se trata de un estudio descriptivo-exploratorio, de casos múltiples, desarrollado en el ámbito nacional de Brasil durante el período de diciembre de 2015 a septiembre de 2016. Se analizaron datos secundarios de oferta de formación en salud, y se entrevistaron a 68 gestores de enseñanza de cursos de grado en salud, cuyas declaraciones fueron sometidas a análisis de contenido. Se percibe un aumento de equipamientos para la formación en salud en regiones y municipios de menor porte, pese a la concentración en lugares con mayor desarrollo socioeconómico. Se están emprendiendo políticas de acceso e ingreso en la enseñanza superior de estudiantes, desde la perspectiva de promover la provisión y emplazamiento del profesional en el entorno donde se localizan los cursos de salud. Se constata que la presencia de la universidad promueve el desarrollo regional y tiene potencial para el fortalecimiento de la regionalización de la salud.


Subject(s)
Humans , Regional Health Planning/organization & administration , Education, Medical, Undergraduate/organization & administration , Education, Nursing/organization & administration , Health Workforce/organization & administration , Medical Assistance/organization & administration , National Health Programs/organization & administration , Physicians/supply & distribution , Regional Health Planning/statistics & numerical data , Socioeconomic Factors , Brazil , Residence Characteristics , Surveys and Questionnaires , Community Health Centers/organization & administration , Delivery of Health Care/organization & administration , Delivery of Health Care/statistics & numerical data , Education, Medical, Undergraduate/statistics & numerical data , Education, Nursing/statistics & numerical data , Health Workforce/statistics & numerical data , Health Occupations/education , Health Occupations/statistics & numerical data , Health Policy , Medical Assistance/statistics & numerical data , National Health Programs/statistics & numerical data
13.
Cad. Saúde Pública (Online) ; 35(supl.2): e00076118, 2019. tab, graf
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-1011731

ABSTRACT

Este estudo aborda as regionalizações da saúde em várias escalas espaciais com base no fluxo de pacientes. Para isso, foram analisados dados por meio do relacionamento das informações de origem e destino das interações realizadas em nível municipal no Brasil em 2016. A análise tem como base a teoria dos grafos e utiliza um algoritmo de modularidade que busca agrupar municípios em comunidades que detêm grande número de conexões entre si. O algoritmo otimiza o número de entradas e saídas, levando em consideração o fluxo de pacientes. Os resultados são apresentados considerando diferentes estruturas espaciais político-administrativas. Levando-se em conta o fluxo de pacientes sem restrições espaciais foram constituídas 29 comunidades no país, 64 comunidades quando respeitados os limites das grandes regiões e 164 considerando os deslocamentos apenas dentro dos estados. Os resultados demonstram a importância de regiões historicamente constituídas, desconsiderando limites administrativos, para a efetivação do acesso a serviços de saúde. Também revelam a aderência aos limites administrativos em muitas Unidades da Federação, demonstrando a importância dessa escala espacial no contexto do acesso às internações. A metodologia usada traz contribuições relevantes para o planejamento regional em saúde.


This study addressed health regionalization on various spatial scales based on patient flow. The article analyzed data through data linkage on the origin and destination of admissions at the municipal level in Brazil in 2016. The analysis is based on graph theory and uses a modularity algorithm that seeks to group municipalities in communities with a large number of interlinks. The algorithm optimizes the number of hospital admissions and discharges, taking patient flow into account. The results are shown, considering different political and administrative spatial structures. Considering patient flow without spatial restrictions, 29 communities were created in the country, compared to 64 communities when the boundaries of the major geographic regions were respected, and 164 when considering only patient flows within the respective states. The results show the importance of historically constituted regions, ignoring formal administrative boundaries, in order to implement access to health services. They also reveal adherence to administrative boundaries in many states of Brazil, demonstrating this spatial scale's importance in the context of access to hospital admissions. The methodology makes relevant contributions to regional health planning.


Este estudio aborda las regionalizaciones en salud dentro de varias escalas espaciales, basadas en el flujo de pacientes. Para tal fin, se analizaron datos a través de la relación existente entre la información de origen y destino, procedente de interacciones realizadas a nivel municipal en Brasil durante 2016. El análisis está basado en la teoría de los grafos y utiliza un algoritmo de modularidad que busca agrupar municipios en comunidades que cuentan con un gran número de conexiones entre sí. El algoritmo optimiza el número de entradas y salidas, teniendo en consideración el flujo de pacientes. Los resultados se presentan considerando las diferentes estructuras espaciales político-administrativas. Considerando el flujo de pacientes sin restricciones espaciales, se constituyeron 29 comunidades en el país, 64 comunidades respetando los límites de las grandes regiones, y 164 considerando desplazamientos sólo dentro de los estados. Los resultados demuestran la importancia de las regiones históricamente constituidas, desconsiderando límites administrativos, para hacer efectivo el acceso a servicios de salud. También revelan la adherencia a los límites administrativos en muchas Unidades Federales, demostrando la importancia de esta escala espacial en el contexto del acceso a los internamientos. La metodología utilizada aporta contribuciones relevantes para la planificación regional en salud.


Subject(s)
Humans , Regional Health Planning/statistics & numerical data , Hospitalization/statistics & numerical data , Physicians/supply & distribution , Regional Health Planning/organization & administration , Health Services Administration , Algorithms , Brazil , Residence Characteristics , Community Health Centers/organization & administration , Geographic Information Systems , Health Services/statistics & numerical data , National Health Programs
14.
Cad. Saúde Pública (Online) ; 35(supl.2): e00084418, 2019. tab
Article in English | LILACS | ID: biblio-1011732

ABSTRACT

In the 1990s, regionalization was introduced in Canada through administrative delegation in order to achieve a number of reform objectives, but among the most important was to improve the integration of services across diverse health sectors. Despite the failure of regionalization in fulfilling its promise of integration, regionalization still provides a foundation for achieving system-wide integration. For this to occur, however, regional and provincial health authorities need to be given the effective accountability for primary care. Given that primary healthcare physicians provide the majority of primary care in Canada, the funding for primary care physicians should be returned from provincial ministries of health to regional (or provincial) authorities in order to allow them the opportunity to become responsible for coordinating health services for their patient populations across the continuum of care, and to contract providers with the necessary incentives and penalties.


Na década de 1990, a regionalização foi introduzida no Canadá através da delegação administrativa, a fim de realizar uma série de objetivos de reforma, entre os quais o mais importante era a melhoria dos serviços entre os diversos setores da saúde. Embora a regionalização tenha deixado de cumprir plenamente a promessa da integração, ainda serve como base para alcançar uma integração sistêmica. Para tanto, as autoridades sanitárias regionais e provincianas devem assumir a responsabilidade efetiva pela atenção primária. Uma vez que os médicos de atenção primária prestam a maioria dos cuidados primários no Canadá, o financiamento deles deve ser devolvido pelas secretarias de saúde das províncias para as autoridades regionais (ou provincianas) para que assumam a responsabilidade pela coordenação dos serviços de saúde para suas populações de pacientes em toda a rede de cuidados, além de realizar contratos com prestadores, com os incentivos e penalidades que se façam necessários.


En los años 1990, se introdujo la regionalización en Canadá mediante la cesión de competencias administrativas; el fin de la misma era un número de objetivos de reforma, pero entre los más importantes estaba mejorar la integración de los servicios de salud a través de diversos sectores. A pesar del fracaso de la regionalización para llevar a cabo su promesa de integración, consiguió proporcionar las bases para alcanzar la integración en todo el sistema. No obstante, para que esto ocurra las autoridades regionales y provinciales necesitan un sistema eficaz de rendición de cuentas en el ámbito de la atención primaria. Debido a que los médicos se encargan de la mayor parte de la atención primaria en Canadá, la financiación para la misma se debería transferir desde los ministerios de salud provinciales hacia las autoridades regionales (o provinciales), con el fin de permitirles la oportunidad de convertirse en responsables de coordinar los servicios de salud para su población de pacientes, a través del continuum del cuidado, así como para contratar a proveedores con los necesarios incentivos y sanciones.


Subject(s)
Humans , Regional Health Planning/organization & administration , Health Care Reform/organization & administration , Physicians/supply & distribution , Health Services Administration , Canada , Community Health Centers/organization & administration , Health Policy
16.
Saúde Soc ; 27(3): 682-692, jul.-set. 2018.
Article in French | LILACS | ID: biblio-979205

ABSTRACT

Résumé La France n'a jamais autant compté de médecins qu'aujourd'hui. Pourtant, le système de santé français se caractérise par une répartition très inégale de l'offre de soins, si bien que l'accès aux soins médicaux devient plus difficile pour des fractions croissantes de la population. Cette situation apparaît d'autant plus surprenante qu'à partir des années 1970, quand l'État français s'est doté d'instruments supposés réguler le nombre de médecins exerçant en France, tant au niveau de leur effectif global que de leur répartition entre disciplines. En outre, à partir des années 2000, les pouvoirs publics ont multiplié les mesures visant à favoriser une meilleure répartition géographique des médecins. Pour comprendre l'échec de ces mesures, cet article étudie les logiques sociales et politiques qui ont été prédominantes dans leur adoption et leur mise en œuvre. S'appuyant principalement sur des archives administratives, il décrit comment l'État français, en relation étroite avec le corps médical, a défini le problème de la démographie médicale à partir du début des années 1960, et quelles réponses successives il lui a apportées sans parvenir à le résoudre.


Abstract France has never had as many doctors as today. However, the French healthcare system is characterized by a very unequal distribution of healthcare provision, so that access to medical care becomes more difficult for growing sections of the population. This situation is all the more surprising given that, since the 1970s, the French state has equipped itself with instruments supposed to regulate the number of doctors practicing in France, both in terms of their overall workforce and their distribution between disciplines. In addition, since the 2000s, the public authorities have stepped up measures to encourage a better geographical distribution of doctors. To understand the failure of these measures, this article examines the social and political logics that have been predominant in their adoption and implementation. Based mainly on administrative records, it describes how the French state, in close relationship with the medical profession, defined the problem of medical demography from the early 1960s onwards, and what successive responses it has given it without succeeding in solving it.


Resumo A França nunca teve mais médicos do que atualmente. Contudo, o sistema de saúde francês é caracterizado por uma distribuição muito desigual da oferta de cuidados, tanto que o acesso a cuidados médicos se torna mais difícil para segmentos cada vez maiores da população. Esta situação é ainda mais surpreendente desde os anos 1970, quando o Estado francês adquiriu instrumentos que deveriam regular o número de médicos em exercício no país, tanto em termos de sua força de trabalho geral quanto de sua distribuição entre especialidades. Por outro lado, desde o início dos anos 2000, os governos aumentaram as medidas para promover uma melhor distribuição geográfica dos médicos. Para entender o fracasso dessas medidas, este artigo estuda as lógicas sociais e políticas que foram predominantes em sua adoção e implementação. Baseando-se principalmente em arquivos administrativos, descreve-se como o Estado francês, em estreita relação com a comunidade médica, definiu o problema da demografia médica desde o início da década de 1960, e quais sucessivas respostas ele trouxe, sem conseguir resolver o problema.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Physicians/supply & distribution , Public Policy , State , Health Status Disparities , Health Services Accessibility , France
17.
São Paulo med. j ; 136(1): 59-63, Jan.-Feb. 2018. tab
Article in English | LILACS | ID: biblio-1043428

ABSTRACT

ABSTRACT CONTEXT AND OBJECTIVE: Few studies have assessed the impact of medical residencies on the public healthcare system. The aim here was to assess the number of specialists who remained in the state of Tocantins after finishing the medical residency program during the first two years of the first programs (2013 and 2014). DESIGN AND SETTING: Cross-sectional and exploratory study conducted at the Federal University of Tocantins in Brazil. METHODS: All graduates of medical residency programs in Tocantins, of the years 2013 and 2014, were interviewed by telephone and e-mail between May and July 2014. RESULTS: Information was obtained from 37 graduates from medical residency. Seventeen (50.0%) were working in the state public healthcare system and only six (17.6%) in a municipal service in June 2014. Considering only the 24 doctors who had never worked in the state of Tocantins before their residency, it was observed that two who graduated in 2013 (20.0%) and five who graduated in 2014 (35.7%), i.e. seven out of the total number (29.2%), had established their homes in Tocantins. CONCLUSIONS: The number of graduates from medical residency who stayed in the state of Tocantins in 2013 and 2014 was small. However, this was related to the absence of other programs for continuation of the specialization. The state healthcare system was primarily responsible for employment of these doctors within public services. On the other hand, hiring by municipal services was extremely low.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Physicians/supply & distribution , Career Choice , Brazil , Cross-Sectional Studies , Interviews as Topic , Internship and Residency
18.
Rio de Janeiro; s.n; 2018. 79 f p. tab, fig, graf.
Thesis in Portuguese | LILACS, RHS | ID: biblio-967154

ABSTRACT

O planejamento adequado da força de trabalho é imprescindível a bons resultados que se deseja alcançar nos sistemas de saúde. Na atenção primária, o dimensionamento de médicos baseia-se, tradicionalmente, na razão de profissionais por população (ex.: médico/habitante; médico/paciente) ou relação entre produção e capacidade instalada. Contudo, os métodos de planejamento precisam estar baseados em evidências e utilizar dados precisos sobre as necessidades de saúde e recursos humanos. Objetivo geral: analisar a carga de trabalho do médico em unidades de saúde da família no Brasil. Método: Estudo de natureza exploratório-descritiva, de campo, com abordagem quantitativa. Foram selecionadas 27 unidades de saúde da família (USF), em 12 municípios brasileiros, avaliadas com desempenho ótimo, pelo Programa Nacional de Melhoria do Acesso e Qualidade da Atenção Básica ciclo 1 (PMAQ-AB), do Departamento de Atenção Básica do Ministério da Saúde (DAB-MS). Foram observados 47 médicos presentes nas USF, a cada 10 minutos, durante a jornada típica de trabalho. Para identificação das intervenções/atividades realizadas foi utilizado um instrumento de medida de carga de trabalho elaborado e validado por especialistas. A análise dos dados foi realizada por região geográfica, estratos do PMAQ e turnos do dia. Além disso, os parâmetros obtidos neste estudo foram aplicados no método WISN (Workload Indicators of Staffing Need) para dimensionar o quantitativo de médicos de uma unidade. Resultados: Foram realizadas 8544 observações distribuídas entre intervenções, atividades associadas, atividades pessoais, tempo de espera e ausência, o que configurou uma amostra representativa nacional. As intervenções diretas mais frequentes foram consulta (62,95%) e atendimento a demanda espontânea (21,97%). As intervenções documentação (34,89%), troca de informações sobre os cuidados de saúde (24,69%) e apoio ao estudante (21,84%) foram as intervenções indiretas de maior percentual. O tempo médio de consulta foi de 15 minutos. Os médicos estão ausentes 54,05% do tempo de sua jornada de trabalho. Conclusão: Os dados possibilitaram uma análise nacional das atividades desenvolvidas pelo médico na ESF, bem como a distribuição na jornada de trabalho. O comportamento foi semelhante em todo o país, chamando atenção para o percentual de ausências do profissional estudado. Os resultados podem, então, subsidiar discussões sobre o processo de trabalho do médico e o planejamento de recursos humanos na atenção primária em saúde


Proper planning of the workforce is imperative to the good outcomes that health systems want to achieve. In primary care, staffing physician is traditionally based on the ratio of professionals by population (eg, physician/inhabitants, physician/patient) or in the relationship between production and installed capacity. However, planning methods need to be evidence-based and use accurate data on health needs and human resources. Objective: to analyze the workload of the physician in family health units in Brazil. Method: Study exploratory-descriptive, with a field work and quantitative approach. Twenty-seven family health units (USF) were selected in twelve Brazilian municipalities evaluated with optimal performance by the National Program for Improvement of Access and Quality of Primary Care cycle 1 (PMAQ-AB) of the Department of Primary Care of the Ministry of Health (DAB-MS), configured as a national representative sample. We observed 47 physicians present at the USF, every 10 minutes during the typical working day. To identify the interventions/activities performed, a workload measurement instrument was elaborated and validated by specialists. Data analysis was performed by geographic region, PMAQ strata and day shifts. In addition, the parameters obtained in this study were applied in the Workload Indicators of Staffing Need (WISN) method, to size the quantity of physicians of a unit. Results: There were 8544 observations distributed among interventions, associated activities, personal activities, waiting time and absence. The most frequent direct interventions were consultation (62.95%) and meeting spontaneous demand (21.97%). The indirect interventions with the highest percentage were documentation (34.89%), information exchange on health care (24.69%) and student support (21.84%). The mean time of consultation was 15 minutes. The doctors are absent 54.05% of the time of their work day. Conclusion: The data made possible a national analysis of the activities developed by the doctors in the USF, as well as the distribution in the working day. The behavior was similar across the country, drawing attention to the percentage of absences of the professional studied. The results can then subsidize discussions about the physician's work process and the planning of human resources in primary health care


Subject(s)
Humans , Personnel Management , Physicians/supply & distribution , Primary Health Care , Unified Health System , Brazil , Workload , National Health Strategies
19.
Psico USF ; 22(3)set.-dez. 2017.
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-876960

ABSTRACT

A presente pesquisa objetivou criar um instrumento de avaliação da eficácia do Programa Mais Médicos (PMM), apreendendo as percepções de uma amostra não probabilística nacional estratificada de 643 brasileiros. Foi realizada análise fatorial na escala, e os dados de avaliação do PMM foram analisados por meio de estatística descritiva, bivariada e multivariada. Com indicação de melhores valores psicométricos e explicação teórica, o método Componentes Principais, com rotação varimax, estruturou os 35 itens da escala dicotômica em dois fatores, que explicam conjuntamente 56,92% da variância total: "Aspectos estruturais e organizacionais do Programa Mais Médicos" (α = 0,96) e "A atuação dos médicos no Programa Mais Médicos" (α = 0,74). Contempla-se, ainda, que a eficácia do PMM foi avaliada negativamente. Esses achados revelam que o instrumento é útil para avaliação do PMM, ainda escasso de instrumentos na literatura para sua avaliação, podendo ser adequadamente utilizada em estudos futuros.(AU)


This research aimed to create an instrument for assessing the effectiveness of the Programa Mais Médicos (PMM Program More Doctors), verifying the perceptions of a national non-probabilistic stratified sample of 643 Brazilians. Factor analysis was performed on the scale and the PMM assessment data were analyzed using descriptive, bivariate and multivariate statistics. The Principal Components method, indicating best psychometric values and theoretical explanation, with varimax rotation, structured the 35 items of dichotomous scale into 2 factors, which explain 56.92% of the total variance: "Structural and organizational aspects of the Programa Mais Médicos" (α = 0.96) and "The role of doctors in the Programa Mais Médicos" (α = 0.74). It is also contemplated that the effectiveness of PMM was negatively assessed. These findings reveal that the instrument is useful for evaluation of PMM, still short of instruments in the literature for its evaluation, and can be properly used in future studies.(AU)


Esta investigación tuvo como objetivo crear un instrumento de evaluación de la eficacia del PMM, (Programa Más Médicos) tomando las percepciones de una muestra no probabilística nacional estratificada de 643 brasileños. Fue realizado análisis factorial de la escala y los datos de evaluación del PMM fueron analizados por medio de estadística descriptiva, bivariada y multivariada. Indicando mejores valores psicométricos y explicación teórica, el método Componentes Principales, con rotación varimax, estructuró los 35 ítems de la escala dicotómica en 2 factores, que explican conjuntamente 56,92% de la varianza total: "Aspectos estructurales y organizativos del PMM" (α = 0,96) y "Actuación de los médicos en el PMM" (α = 0,74). Se contempla además que la eficacia del PMM fue evaluada negativamente. Esos resultados revelan que el instrumento es útil para la evaluación del PMM, todavía escaso de instrumentos en la literatura, pudiendo ser utilizado adecuadamente en futuros estudios.(AU)


Subject(s)
National Health Programs , Physicians/supply & distribution , Program Evaluation , Brazil , Factor Analysis, Statistical
20.
Ciênc. Saúde Colet. (Impr.) ; 22(7): 2321-2328, Jul. 2017. graf
Article in English | LILACS | ID: biblio-890375

ABSTRACT

Abstract Many health systems (HS) have adopted novel models of care which have included non-medical prescription (NMP) by physiotherapists. The aim of this study was to verify in the literature the existence of this practice and its possible benefits. A literature review was carried out through search on Science Direct, PubMed, SciELO, Lilacs and Google Scholar, and in the World Confederation for Physical Therapy and Chartered Society of Physiotherapy websites. In recent decades the United Kingdom adopted the NMP for health professionals, followed by Canada. In Australia and New Zealand physiotherapists have acted in the prescription and administration of medications under medical orders, which is the first step into independent prescription. Brazilian physiotherapists cannot prescribe any medication, despite of high demands from patients in the Brazilian HS, shortage of physicians in many regions and bureaucracy in accessing health services. The adoption of NMP by physiotherapists may play an important role in the HS, and it seems to be an inevitable achievement in the next years in Australia and New Zealand. The main benefits include decreasing bureaucracy for assistance, population demands for medication as well as major professional refinement.


Resumo Alguns sistemas de saúde (SS) têm adotado modelos inovadores de assistência que incluem a prescrição não médica (PNM) por fisioterapeutas. Este estudo objetivou verificar na literatura a existência dessa prática e seus possíveis benefícios. Foi realizada revisão da literatura, com buscas na Science Direct, PubMed, SciELO, Lilacs e Google Scholar, e nos sites da World Confederation for Physical Therapy e da Charthered Society of Physiotherapy, entre 2014 e 2015. O Reino Unido adotou a PNM por fisioterapeutas em décadas recentes, exemplo seguido pelo Canadá. Na Austrália e Nova Zelândia, fisioterapeutas têm atuado na prescrição e administração de medicamentos, sob ordens médicas, sendo este o primeiro passo para a prescrição independente. Fisioterapeutas brasileiros não podem prescrever medicamentos, apesar das altas demandas de pacientes, carência de médicos em muitas regiões e burocracia no acesso aos serviços de saúde. A prática da PNM por fisioterapeutas pode preencher um importante papel nos SS, e parece ser uma inevitável realização na Austrália e Nova Zelândia nos próximos anos. Os principais benefícios são a diminuição da burocracia no acesso a medicamentos e demandas populacionais, bem como maior refinamento profissional.


Subject(s)
Humans , Drug Prescriptions , Delivery of Health Care/organization & administration , Physical Therapists/organization & administration , Physicians/organization & administration , Physicians/supply & distribution , Brazil , Physical Therapy Modalities/organization & administration , Professional Role , Prescription Drugs/administration & dosage , Health Services Accessibility
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